Esse não já tão atravessado
soterrado no passado
Estancado sem perdão em minha mão
Que aperta forte essa vontade
Essa má sorte essa saudade
que conduz a solidão
Horas correm, transcorrendo os dias
Pelas vias que desviam
E deviam me ajudar ou resguardar
Mas o pensamento sempre volta
Desatento ao que me escolta
Ao que eu tento evitar
Ah! eu não sei se é vantagem
Com coragem de passagem
Te dizer que tens razão partir em vão
E te envolver na esperança
de esquecer essa lembrança
pra lembrar o coração.
Bruna Caram - Escolta
Foto: Poema XIV - Pablo Neruda.
...devolva o Neruda que você me tomou e nunca leu...
ResponderExcluir