segunda-feira, 14 de junho de 2010
Vinicíus, Gardel e Piaff
"...Ah, não existe coisa mais triste que ter paz
E se arrepender, e se conformar
E se proteger de um amor a mais..."
(Baden Powell e Vinícius de Moraes)
Quando a poeira parecia baixar, vejo você, ainda confundia-o com os grãos de areia.
Mas não era mais você, e nem eu era a mesma.
Agora, eu ouvia Gardel e você, Piaff.
Foi a poeira...
Foto: Rua 5, Araraquara.
sábado, 12 de junho de 2010
enjoy the silence!!
Words like violence
Break the silence
Come crashing in
Into my little world
Painful to me
Pierce right through me
Can't you understand
Oh my little girl
All I ever wanted
All I ever needed
Is here in my arms
Words are very
Unnecessary
They can only do harm
Vows are spoken
To be broken
Feelings are intense
Words are trivial
Pleasures remain
So does the pain
Words are meaningless
And forgettable
All I ever wanted
All I ever needed
Is here in my arms
Words are very
Unnecessary
They can only do harm
All I ever wanted
All I ever needed
Is here in my arms
Words are very
Unnecessary
They can only do harm
All I ever wanted
All I ever needed
Is here in my arms
Words are very
Unnecessary
They can only do harm
(depeche mode)
quinta-feira, 10 de junho de 2010
O Amor Antigo
O amor antigo vive de si mesmo,
não de cultivo alheio ou de presença.
Nada exige nem pode. Nada espera,
mas do destino vão nega a setença.
O amor antigo tem raízes fundas,
feitas de sofrimento e de beleza.
Por aquelas mergulha no infinito
e por estas suplanta a natureza.
Se eu toda parte do tempo desmorona
aquilo que foi grande e deslumbrante,
o antigo amor, porém, nunca fenece
e a cada dia surge mais amante.
Mais ardente, mas pobre de esperança.
Mais triste? Não. Ele venceu a dor,
e resplandece no seu canto obscuro,
tanto mais velho quanto mais amor.
Andrade, Carlos Drummond de, Amar se aprende amando: poesia e convívio de humor. Rio de Janeiro: Record, 2000.
enxaqueca, Drummond, Tiê... Tá! Tá tudo super bem!
O amor antigo vive de si mesmo,
não de cultivo alheio ou de presença.
Nada exige nem pode. Nada espera,
mas do destino vão nega a setença.
O amor antigo tem raízes fundas,
feitas de sofrimento e de beleza.
Por aquelas mergulha no infinito
e por estas suplanta a natureza.
Se eu toda parte do tempo desmorona
aquilo que foi grande e deslumbrante,
o antigo amor, porém, nunca fenece
e a cada dia surge mais amante.
Mais ardente, mas pobre de esperança.
Mais triste? Não. Ele venceu a dor,
e resplandece no seu canto obscuro,
tanto mais velho quanto mais amor.
Andrade, Carlos Drummond de, Amar se aprende amando: poesia e convívio de humor. Rio de Janeiro: Record, 2000.
enxaqueca, Drummond, Tiê... Tá! Tá tudo super bem!
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